domingo, 31 de outubro de 2010

1º DE NOVEMBRO - DIA DE TODOS OS SANTOS




''Os santos nascem humanos e são 'peritos em humanismo'. Não se colocam acima dos outros homens e mulheres, nem se afastam dos pecadores. Humanos e cheios de misericórdia, os santos estão convencidos que são grandes pecadores, mas percebem o triunfo de Deus em suas vidas. Nos santos celebramos a vitória da graça de Cristo. É Deus que faz os santos, operando neles grandes coisas". 

Halloween? Não. Eu celebro Todos os Santos!



Duas festas com origens diferentes. Uma delas originou-se de uma antiga tradição pagã, de espantar maus espíritos e demônios que vagariam pela terra dos vivos durante a noite deste dia do ano. A outra, da iniciativa de missionários católicos que buscavam cristianizar a população pagã e que a convidava para celebrar aqueles que já estavam próximos de Deus, em sua glória.
A transição entre os meses de outubro e novembro é marcada pelas datas do Halloween e do Dia de todos os Santos, respectivamente nos dias 31 e 1º. Enquanto a primeira é largamente celebrada e divulgada, a segunda não tem tanta repercussão. Talvez por causa da influência das escolas e dos cursinhos de inglês, que importaram a comemoração dos países de migração anglo-saxã.
Nós podemos fazer este contraponto! Trazer à tona toda a beleza do mistério da Comunhão dos Santos, que tantos bens espirituais nos comunica a cada dia. Vamos celebrar o Dia de Todos os Santos, ao invés de uma festa que nem mesmo se identifica com nossa cultura.
Essa é a instrução da coordenadora nacional do Ministério para as Crianças, Hyde Flávia: que sejam realizadas em todo o Brasil festas em homenagem aos santos, tanto aqueles que são muito conhecidos e admirados, quanto aqueles que não são tão notórios, mas que dedicaram a sua vida ao seguimento do Evangelho. 

Fonte: RCC Brasil


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

MOISÉS E AS PRAGAS DO EGITO




Continuando...
_ Mas Senhor, os israelitas não vão acreditar em mim, nem vão dar atenção ao que eu falar e vão dizer que o SENHOR não me apareceu!
Ele ainda tinha que aprender que para Deus, todas as coisas são possíveis.
E foi então que DEUS , para mostrar seu poder, lhe disse:

_ O que é isso que você tem na mão?
_ Meu bastão!
_ Jogue-o no chão.
Ele jogou a vara no chão e imediatamente ela se transformou numa cobra. Moisés que nào era bobo, ficou com medo e fugiu dela.
Aí o SENHOR ordenou a Moisés:
_ Estenda a mão e pegue a cobra pelo rabo.
Moisés estendeu a mão e pegou a cobra pelo rabo, e de novo ela virou um bastão na mão dele.
Então o SENHOR disse:
_ Faça isso para provar aos israelitas que o SENHOR, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, apareceu a você.
E assim Moisés partiu com seu irmão Aarão (Aarão, que foi convencido a ir com Moisés para ajudá-lo, já que Moisés se sentia inseguro por causa de sua gagueira), para o Egito.



Moisés e Arão, seu irmão, foram falar com o Faraó várias vezes, mas o coração do Faraó estava endurecido e ele não permitia que o povo de Deus saísse. Então, Deus enviou 10 pragas para aquela terra, afim de que o Faraó deixasse o povo ir embora.
1ª praga: água vira sangue – Arão levantou o bastão e bateu no rio, e a água virou sangue, os peixes morreram, e o rio cheirou tão mal, que os egípcios não podiam beber água dele. E em todo o Egito houve sangue.
2ª praga: rãs – Arão estendeu a mão sobre as águas do Egito, e as rãs saíram das águas e cobriram todo o país.
3ª praga: piolhos – Arão bateu na terra com o bastão, e todo o pó do Egito virou piolhos, que cobriram as pessoas e os animais.
 4ª praga: moscas – Assim fez Deus, o SENHOR, e entraram grandes enxames de moscas no palácio do rei e nas casas dos seus funcionários. E, por causa das moscas, houve muito prejuízo no Egito inteiro. 
5ª praga: morte dos animais – o SENHOR castigou com uma doença terrível todos os animais dos egípcios, e todos morreram; porém não morreu nenhum dos animais dos israelitas. 
6ª praga: feridas – Então o SENHOR Deus disse a Moisés e a Arão: Peguem punhados de cinza de um forno, e que Moisés jogue essa cinza para o ar. Ela se espalhará como um pó fino sobre toda a terra do Egito, e em todos os lugares a cinza produzirá tumores que se abrirão em feridas nas pessoas e nos animais. 
7ª praga: chuva de pedra – Moisés levantou o bastão para o céu, e o SENHOR mandou trovões, chuva de pedra e raios sobre o país. Em todo o Egito a chuva de pedra acabou com tudo o que estava no campo, incluindo as pessoas e os animais. Destruiu todas as plantas e quebrou todas as árvores.  
8ª praga: gafanhotos – Eles se espalharam sobre todo o Egito e invadiram toda aquela região em quantidades enormes, como nunca havia acontecido antes. Eles cobriram de tal maneira o chão, que este ficou preto. Devoraram toda a vegetação. Em todo o Egito não sobrou nada verde nas árvores e nas plantas. 
9ª praga: trevas – Moisés levantou a mão para o céu, e durante três dias uma grande escuridão cobriu todo o Egito. Os egípcios não podiam ver uns aos outros, e naqueles dias ninguém saiu de casa. Porém em todas as casas dos israelitas havia claridade. Faraó não queria obedecer a Deus, e apesar de tantas pragas, ele não libertava o povo de Israel. 

Então Deus mandou seu povo fazer uma festa, a Páscoa, que seria uma preparação para a mais terrível de todas as pragas, a 10ª praga: a morte dos primogênitos – À meia-noite, o SENHOR Deus matou os filhos mais velhos de todas as famílias do Egito, até o filho do faraó foi morto, que era o herdeiro do trono. Em todo o Egito havia gente chorando e gritando, pois em todas as casas havia um filho morto. Nessa mesma noite o rei mandou chamar Moisés e Arão e lhes disse: Saiam daqui, vocês e todos os outros israelitas! Deixem o meu país. Vão adorar a Deus, o SENHOR, como vocês pediram. Peguem as suas ovelhas e cabras e o seu gado e vão embora. E peçam a Deus que me abençoe. Os israelitas fizeram como Moisés havia ordenado e pediram aos egípcios jóias de prata e de ouro e roupas. O SENHOR Deus fez com que os egípcios dessem de boa vontade aos israelitas tudo o que eles pediam. Assim o povo de Israel tomou as riquezas dos egípcios.

continua.......

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

MOISÉS E A SARÇA ARDENTE



Moisés recebeu a melhor educação disponível e por quarenta anos viveu como um príncipe.
Ele cresceu no meio da grandeza e luxo da corte do faraó, sendo instruído nas artes e ciências daquele povo, aperfeiçoando-se física e intelectualmente.
Ele um dia resolveu sair do palácio para ver de perto o que estava acontecendo com o seu povo.
Ele tinha uma consciência de sua condição de israelita, pois havia recebido estas instruções quando criança, então se condoeu do sofrimento de seus irmãos.
Ele testemunhou os seus labores penosos, e, sem dúvida, sentiu sobre seus ombros a responsabilidade de fazer algo por eles.
E ficou muito revoltado quando viu um egípcio açoitando um israelita.
_ P-p-porque v-vocês est-tão batendo neste p-pobre hom-men?
Pois é, parece que nosso herói, o Moisés... era gago.
Moisés olhou em volta para se certificar que não tinha ninguém olhando  e matou o egípcio.
No dia seguinte, voltou àquele lugar e viu dois hebreus brigando. Foi apartar a briga.
_ P-por que você está b-batendo no seu p-patrício?
_ Quem pôs você como nosso chefe ou nosso juiz? Ou você está querendo me matar como matou o egípcio?
Moisés saiu de fininho e ficou com muito medo.
Moisés ficou sabendo que estava com a cabeça a prêmio e fugiu para a terra de Midiã.


 Lá em Midiã, Moisés casou com Zípora que teve um filho, e Moisés o chamou de Gérson, que significa peregrino, porque ele era peregrino em terra estrangeira.
Ali ele permaneceu por mais quarenta anos, apascentando ovelhas.
Certo dia, ele saiu cedo e resolveu levar o rebanho de Jetro para pastar no monte Sinai (também chamado Horebe) e sua vida nunca mais foi à mesma.
Ao se aproximar do monte aonde mais tarde receberia a lei de Deus, ele vê um fenômeno muito estranho, um espinheiro queimando.
Então pensou:
_ Que c-co-coisa es-stranha… Tem uma m-mo-moita pe-pegando f-fo-fogo ali.
Mas o que ele viu era de fato algo muito esquisito:
_ I-i-ih. A m- moita n-não t-tá queimando!
Ele chegou mais perto para ver melhor que mistério era aquele. E outra coisa mais esquisita ainda aconteceu:
Uma voz de trovão saiu de dentro da moita.
_ Moisés! Moisés!
Imagine o espanto do pobre coitado, se já gaguejava...
_ E-e-e-e-estou a-a-a-aaqui!
Quando Moisés se aproximou do espinheiro, não esperava receber uma visão nem estava consciente da presença de Deus, por isso foi repreendido;
_ Pare aí e tire as sandálias, pois o lugar onde você está é um lugar sagrado.
Deus mandou que Moisés tirasse as sandálias dos pés, exigindo dele um sinal de humildade, reverência e adoração.
O lugar onde estava Moisés era santo, não porque fosse um antigo santuário ou um lugar sagrado, más por causa da presença de Deus.
É a presença de Deus que santifica o local.
Depois de chamar a Moisés, Deus se identificou:

_ Eu sou o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.

Ao descobrir que estava diante do Deus todo poderoso, Moisés apavorou-se, então cobriu o rosto porque ficou com medo de olhar para Deus.
Moisés havia aprendido que nenhum homem poderia suportar a glória do Deus santo.
Então o SENHOR disse:

_ Eu tenho visto como o meu povo está sendo maltratado no Egito; tenho ouvido o seu pedido de socorro por causa dos seus feitores. Sei o que estão sofrendo.

Deus ouve nosso clamor e tem conhecimento de nossa situação. Ele nunca se esquece de nós.

_ Por isso desci para libertá-los do poder dos egípcios e para levá-los do Egito para uma terra grande e boa.
_ Você será meu enviado para ir até a corte do faraó e tirar o seu povo do Egito. Mas antes disso você vai lá falar com o Faraó e dizer a ele que vocês estão saindo.
E depois de quarenta anos ele deve ter ficado espantado quando ouviu Deus dizer que o enviaria ao Egito.
Mas ele opôs uma série de objeções;
_ Q-quem s-sou eu para ir f-falar com o r-rei do Egito e t-tirar d-daquela t-terra o p-povo de Israel?
Quando era um príncipe no Egito, ele voluntariamente havia se oferecido para ser o libertador de povo escravizado.
Os 40 anos em Midiã lhe ensinaram a humildade e lhe tirou a confiança completa que tinha de si mesmo.
Diante de sua fraqueza, Deus respondeu:

_ Eu estarei com você. Quando você tirar do Egito o meu povo, vocês vão me adorar neste monte, e isso será uma prova de que eu o enviei.
E então, será que depois desta promessa, Moisés se sentiu mais seguro?
Depois de ouvir que Deus estaria com ele, nosso herói estava chegando ao ponto de aceitar o apelo divino, porém ainda com algumas dúvidas.
Então ele perguntou o que deveria dizer ao povo, se lhe pedissem suas credenciais divinas.
Moisés sabia que ao receber esta grande revelação de misericórdia, os filhos de Israel iriam desejar saber tanto a natureza divina quanto o nome de Deus que acompanhariam esta nova revelação.

_ Quando eu for falar com os israelitas e lhes disser: “O Deus dos seus antepassados me enviou a vocês”, eles vão me perguntar: “Qual é o nome dele? ” Aí o que é que eu digo?

Nem Moisés, nem o povo, sabiam o nome de Deus, sendo assim, como iria o povo saber que ele fora mandado pelo verdadeiro Deus?

Deus então disse:
_ Meu nome é "Javé".
Este nome significa "Eu Sou". Ela refere-se à natureza eterna, independente, auto-existente e auto-suficiente de Deus.
Assim como o próprio nome "Eu Sou" sugere, Deus nunca muda e nunca pode ser um "era" ou "serei"

_ Você dirá o seguinte: EU SOU me enviou a vocês.

_ Diga a eles assim: O SENHOR, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vocês.
_ Quando chegar ao Egito, reúna os líderes do povo de Israel e explique o meu plano para libertá-los. Diga que eu, o SENHOR, viu  a situação deles no Egito e vou tirá-los dela.

Continua na próxima postagem....

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

NASCIMENTO DE MOISÉS

 Êxodo 2:1-6

O nascimento de Moisés

Aqui começa a história de um dos maiores homens que já viveu na face da terra.
Ele viveu 120 anos e podemos dizer que sua vida foi dividida em três períodos de quarenta anos que poderiam ser resumidos assim;
Ele gastou os primeiros quarenta anos aprendendo a ser alguém, depois gastou mais quarenta anos aprendendo que era um ninguém e gastou seus outros quarenta anos aprendendo que Deus é tudo.

Vamos a história:

Um homem chamado Anrão, decendente de Levi (filho de Jacó, não se esqueçam), casou com uma mulher chamada Joquebede, também levita.
Joquebede deu à luz um menino.
Como já foi dito, a ordem do Faraó era para matar todos os meninos que nascessem entre os escravos hebreus.
Mas Joquebede, que não era besta nem nada, escondeu a criança durante três meses.
Uma criança recém-nascida é barulhenta, mas até dá para esconder.
Agora uma criança de três meses, bem alimentado... Sem chance!
Era capaz de o próprio Faraó ouvir os berros do garoto lá do palácio.
Como não podia escondê-lo por mais tempo, ela pegou uma cesta de junco, tapou os buracos com betume e piche, pôs nela o menino e deixou a cesta entre os juncos, na beira do rio.

Os juncos de papiro crescem até cinco metros de altura, são fáceis de colher, e um cesto assim feito e colocado entre eles estaria protegido do tempo e seria difícil de ver.
Vejam só que engenhosa essa mulher:

Fazendo isso, ela cumpria à risca a ordem do Faraó, pois estava de fato jogando o menino no Nilo, mas por outro lado dava uma chance de sobrevivência ao filho, chance que não teria se fosse encontrado pelos soldados.

Eita mulher esperta!
Tendo depositado seu filho nas águas do rio, Joquebede voltou para casa, e imagino com que peso no coração.
Mas Miriã, sua filha, que tinha uns quinze anos de idade, ficou por ali vigiando para ver o que acontecia ao cesto que continha seu irmãozinho.
E aconteceu a coisa mais inusitada:
A filha do rei do Egito foi até o rio e estava tomando banho enquanto as suas empregadas passeavam ali pela margem.
De repente, ela viu a cesta no meio da moita de juncos e mandou que uma das suas escravas fosse buscá-la.
As princesas egípcias, segundo entendem os estudiosos, não teriam por hábito descer ao rio Nilo para se banhar, pois tinham seus próprios banheiros privativos.
Esta deve ter sido uma ocasião excepcional, totalmente imprevista por Joquebede.
Mas atrás de tudo isto vemos a mão de Deus, que usou o ato de fé desta mãe hebréia para colocar o seu filho no palácio do faraó.

Às vezes, nós também nos sentimos cercados pelo mal e frustrados porque pouco podemos fazer para combatê-lo: como esta mulher, devemos usar os recursos de que dispomos, e confiar em Deus para que ele use o nosso esforço, por pequeno que nos pareça, para enfrentar o mal.

Voltemos à história;

As empregadas trouxeram o sexto e a filha do Faraó foi à primeira abrir e ver a criança.
Somente ela poderia seguramente ignorar o decreto do próprio pai.
Moisés era uma criança formosa e chorou na ocasião apropriada.
Apenada pela triste sorte das crianças hebréias a filha do faraó assim foi tocada em seu coração.

E foi assim, aquele que quase virou comida de crocodilo, agora era candidato a principe no Egito.
Será que o Faraó vai aceitar um Hebreu em sua casa?

Aguardem a segunda parte da história...............

MAGNIFICAT - ORAÇÃO DE NOSSA SENHORA



A minha alma glorifica o Senhor
*E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva:
*De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
*Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
*Sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço
*E dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
*E exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
*E aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
*Lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais,
*A Abraão e à sua descendência para sempre
Glória ao Pai e ao Filho
*E ao Espírito Santo,
Como era no princípio,
*Agora e sempre.

sábado, 9 de outubro de 2010

FALANDO UM POUCO DE NOSSA PADROEIRA.....



12 de Outubro – Dia de Nossa Senhora Conceição Aparecida

 

COMO TUDO COMEÇOU?

A devoção à santa vem de longa data. Mais precisamente em 12 de outubro de 1717, quando três pescadores, Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves, após jogarem suas redes no rio Paraíba, pescaram a imagem da santa. Um sinal para a farta pescaria que viria a seguir.
A imagem em madeira media 40 cm de comprimento. Felipe guardou a imagem em sua casa, onde recebeu várias pessoas que queriam ver Nossa Senhora e fazer orações e novenas. Cinco anos depois, ao se mudar para outro bairro, ele deu a imagem a seu filho Athanásio, e pediu que a guardasse.
Na casa de Athanásio, foi construído um altar de madeira onde todos os sábados ele e os vizinhos rezavam um terço em sua devoção. Neste altar, os fiéis acreditam que Nossa Senhora fez seu primeiro milagre, apagando duas velas no momento da reza. Os presentes ainda tentaram reacendê-las mas não conseguiram.

O SANTUÁRIO

Em 1735, o vigário da cidade de Guaratinguetá construiu uma capela no Morro dos Coqueiros aberta à visitação pública. Mas o número de fiéis aumentava ano após ano, o que exigiu a construção de um basílica, batizada de Basílica Velha, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo.
A necessidade de uma basílica maior fez com que fosse construído o Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, na mesma cidade, em 1955. Em tamanho, só perde para a de São Pedro, no Vaticano.
Abrigando a imagem encontrada no rio Paraíba, a basílica nova recebe romeiros o ano todo, aumentando quando se aproxima 12 de outubro e tem capacidade para receber 45 mil pessoas.
Em 1717 foi encontrada por pescadores, no rio Paraíba, uma imagem da Senhora da Conceição. Primeiro encontraram o corpo sem cabeça e logo após, a cabeça. O pescador Filipe Pedroso guardou a imagem em sua casa, onde passou a ser venerada pela família e por demais pessoas. Com o tempo, foram sendo atribuídos à imagem, diversos milagres.
A devoção foi crescendo e com o passar do tempo a imagem foi sendo chamada pelo povo de Senhora da Conceição Aparecida. Seu escultor foi, com grande probabilidade, Frei Agostinho de Jesus OSB por volta de 1650, em Sant’Ana do Parnaíba. Supõe-se que alguém, por estar a imagem quebrada, lançou-a às águas do rio.
Em 1741 iniciou-se a construção de uma igreja nova para veneração e culto à imagem. Em 1888 foi terminada pelo Frei Monte Carmelo OSB a chamada Basílica Velha e inaugurada solenemente pelo então bispo de São Paulo, D. Lino Deodato.
A importância da figura de Maria na Igreja, prende-se à importância do papel que ela teve na história da salvação, particularmente importante no mistério da encarnação junto ao Messias: mãe. Discreta durante o nascimento do Redentor, foi também uma presença discretíssima durante a vida pública de Jesus. Quantos fatos ela apenas “guardava em seu coração”!
E finalmente nos é dada como mãe, pelas palavras do próprio Salvador. Maria, repleta dos dons do Espírito Santo, mãe da Igreja, prolonga sua preciosa presença até o fim dos tempos, derramando sobre os membros de Cristo as graças que possui em plenitude.
A presença de Maria é um fio de ouro encontrado no tecido da história da salvação. Daí os cristãos, desde o início da Igreja reconhecerem a grandiosidade desta figura e prestarem culto a Deus através dos mais importantes momentos da vida de Maria e suplicarem sem cessar sua intercessão.

Mãe Aparecida, rogai por nós!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

OUTUBRO, MÊS DAS MISSÕES

 
Estamos iniciando o mês missionário, ou mês das missões, tendo Santa Teresinha do Menino Jesus como padroeira  da vida missionária. Desde 1926, com a instituição do Dia Mundial das Missões pelo Papa Pio XI, intensificou-se em toda a igreja o apelo de renovar o ardor e a vida missionária.
A igreja nos chama a refletir durante todo o mês de outubro, sobre o sentido e a importância de reconhecermos nossa missão e de vive-la de forma fecunda.

                            "Ide, por todo o mundo, e a todos pregai o evangelho."
                                                                                                   Mc 16,15