terça-feira, 25 de setembro de 2012

TEMA: ANJOS E ARCANJOS: GABRIEL, MIGUEL E RAFAEL


Objetivo: Ensinar sobre a existência dos anjos e arcanjos e reforçar o valor da oração ao nosso anjo da guarda.

 Colocação do tema:
O livro dos Evangelhos diz que os pastores souberam do nascimento de Jesus pelos Anjos. Nós não vemos os Anjos. Porquê? Porque são espíritos puros, não têm corpo.
Os Anjos não são fantasmas. Os fantasmas são invenções da imaginação. Costuma-se representar os Anjos com asas, para indicar que não levam tempo a estar onde querem.
Os Anjos foram criados por Deus, antes da criação do mundo; são muito inteligentes e com vontade muito forte.
Todos os Anjos são bons?
Deus criou todos os Anjos bons. Mas o mais perfeito deles quis ser como Deus, independente de Deus, e atraiu outros anjos com ele: são os demónios e o seu chefe é Satanás.
Os demónios podem fazer-nos mal? Os demónios não podem obrigar-nos a fazer coisas más, mas podem tentar-nos para que as façamos. Nós podemos fugir das suas tentações.
Quem nos ajuda habitualmente a fugir das tentações e a fazer coisas boas? São os Anjos bons.
Os Anjos bons estão junto de Deus, louvando-O, fazendo em tudo a Sua vontade e ajudando os homens.
Quem é o Anjo da Guarda? É o Anjo a quem Deus confia cada homem para o guardar na terra e guiá-lo para o Céu.
Podemos falar com o nosso Anjo da Guarda como com um bom amigo que sempre nos acompanha. Também podemos dizer-lhe esta oração: "Anjo da Guarda, minha companhia, guardai a minha alma de noite e de dia."

Oração:
                                  

 Quem são os Anjos mais conhecidos? São os arcanjos S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael, e os Anjos da Guarda.

Arcanjos - A palavra Arcanjo significa “Príncipe-Anjo”, “chefe dos Anjos”. Três (e apenas três) são conhecidos na Bíblia: Miguel, Gabriel e Rafael.
                        

Miguel aparece já no Antigo Testamento:
“Miguel, um dos primeiro príncipes, veio em meu socorro” (Dan 10,13.21)
O nome hebraico Mi-Ka-El é uma pergunta retórica: “Quem é como Deus?” é considerado o chefe dos exércitos celestiais e o padroeiro da Igreja Católica Universal. É o anjo do arrependimento e da justiça. Seu nome é citado três vezes na Bíblia Sagrada:
No capítulo 12 do livro de Daniel, onde lemos:
“Ao final dos tempos aparecerá Miguel, o grande Príncipe que defende os filhos do povo de Deus. E então os mortos ressuscitarão. Os que fizeram o bem, para a Vida Eterna, e os que fizeram o mal, para o horror eterno”.
Gabriel significa “Força de Deus” ou “Varão de Deus” .É o Arcanjo da Esperança, da Anunciação, da Revelação, sendo comumente associado a uma trombeta - é a Voz de Deus, o transmissor das boas novas. Ao Arcanjo Gabriel foi confiada a missão mais alta que jamais haja sido confiada a alguém: anunciar a encarnação do Filho de Deus. Por isso é muito venerado desde a antiguidade. O termo de apresentação quando apareceu a Zacarias para anunciar-lhe que ia ter por filho João Batista foi este: “Eu sou Gabriel, o que está na presença de Deus” (Lucas 1, 19). 
Rafael significa “Deus curou” ou “Cura de Deus”. Este Arcanjo tem como sua principal característica ajudar na cura dos doentes e, por isso, é o guardião da saúde. Ele age principalmente nas instituições sociais, nos hospitais e até mesmo em casas que estejam precisando de sua ajuda.O seu nome é justificado na história de Tobias (pai) e de Sara, noiva de Tobias (filho). Pai e nora suplicaram a Deus pela cura de suas moléstias e na hora da súplica, Rafael foi enviado à terra:“Naquele instante, na Glória de Deus, foi atendida a oração de ambos; e foi destacado Rafael para curar os dois: tirar as manchas brancas dos olhos de Tobit e entregar Sara como esposa a Tobias¨ (Tb 3,16-17).

A saber:
A Igreja Católica, baseando-se nas Sagradas Escrituras, na herança judaica e nos escritos dos Santos Padres, crê na existência dos anjos, como afirma o próprio Catecismo: “A existência dos seres espirituais, não-corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade da fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição.” (CIC, 328). O desenvolvimento da angeologia (estudo dos anjos) na Igreja Católica aconteceu principalmente no período dos padres apostólicos, quando a fé cristã se viu ameaçada em sua pureza por diversas heresias. 

O confronto mais rigoroso entre o cristianismo e a filosofia neoplatônica estimulou Agostinho e o Pseudo-Dionísio a aprofundar a doutrina tradicional sobre a natureza e a função salvífica dos anjos. O Pseudo-Dionisio, autor desconhecido do século VI, apoiando-se em Proclo, dividiu os anjos em nove coros, hierarquizando-os em três tríades de dignidade crescente: 1º hierarquia - Serafins, Querubins e Tronos; 2º Hierarquia - Dominações, Potências e Virtudes; 3º Hierarquia - Principados, Arcanjos e Anjos. Tal nomenclatura celeste aparece em alguns textos escriturísticos, a saber: Efésios 1, 21 e Colossenses 1, 16.


Sugestão de canto:

Música: Anjinho da guarda (Cantinho da Criança)


2 comentários:

Dias & Dias Contabilidade disse...

Amém por esta postagem, não tinha visto ainda algo tão completo sobre anjos, e para fechar poderia colocar umas figurinhas dos anjos para as crianças do maternal.
Deus te guarde e um grande abraço.
Luciana Dias

Dias & Dias Contabilidade disse...

Amém por esta postagem, não tinha visto ainda algo tão completo sobre anjos, e para fechar poderia colocar umas figurinhas dos anjos para as crianças do maternal.
Deus te guarde e um grande abraço.
Luciana Dias